Há tempos que me calo
Não por nada
Não por tudo
Apenas calo
Invado
Sobrevivo
Angústia.
Quando devo parar?
Eu não decido.
Não posso decidir.
Isso não!!!
Deixo a vida
Correr...
Mas ela engatinha
Não tem mais o que oferecer
Iludida.
Quando notei tanta mansidão?
Sei não, sei não.
E no término de tudo
Vejo que existe sempre um recomeço
Começo a pensar que eu não me deixo morrer nunca
Por puro descuido.
Eu vivo e morro, todos os dias.
Como fechar e abrir os olhos.
Rápido, indolor.
Deixo-me à deriva...
Boiando na água turva.
Perguntando-me sempre se vale a pena.
Tem que valer!!!!!
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