sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Silêncio

Há tempos que me calo
Não por nada
Não por tudo
Apenas calo
Invado
Sobrevivo
Angústia.
Quando devo parar?
Eu não decido.
Não posso decidir.
Isso não!!!
Deixo a vida
Correr...
Mas ela engatinha
Não tem mais o que oferecer
Iludida.
Quando notei tanta mansidão?
Sei não, sei não.
E no término de tudo
Vejo que existe sempre um recomeço
Começo a pensar que eu não me deixo morrer nunca
Por puro descuido.
Eu vivo e morro, todos os dias.
Como fechar e abrir os olhos.
Rápido, indolor.
Deixo-me à deriva...
Boiando na água turva.
Perguntando-me sempre se vale a pena.
Tem que valer!!!!!

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