Pincelando de amarelo ouro,
Bem atrás dos morros,
Os meus desenhos de menina.
Morros, sol, flores...
Casinha simples lá no alto.
Cerquinhas brancas emaranhadas pelas roseiras.
Por descuido e poesia,
Lancei mão de ser adulta.
Vivo a perseguir minha identidade,
Por fim oculta.
É muito mais fácil render-me à infância.
E vivo assim...
Dentro daquele desenho bem feliz.
Encontro-me no sorriso da boneca,
Espiando de dentro da Casinha branca
O futuro que teima em chamá-la lá fora.
A boneca, que não é boba, continua lá trancada
Vivendo de sonhos e afetos.
Nada lhe afeta.
A não ser a pontinha do telhado
Que eu esqueci de pintar de marrom...
É muito mais fácil render-me à infância.
E vivo assim...
Dentro daquele desenho bem feliz.
Encontro-me no sorriso da boneca,
Espiando de dentro da Casinha branca
O futuro que teima em chamá-la lá fora.
A boneca, que não é boba, continua lá trancada
Vivendo de sonhos e afetos.
Nada lhe afeta.
A não ser a pontinha do telhado
Que eu esqueci de pintar de marrom...
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