sexta-feira, 4 de outubro de 2013

O sábado sob a ótica de três tempos diferentes.


Quando o nascer do sol toca a alma nova,
Cheia de vontades das descobertas do mundo,
Esse Dia tão bendito, o sábado tão bonito
Durava bem mais do que marcava o relógio grande na cozinha.

Depois que a vida girou mais rápido,
A flor da idade mais bela,
As luzes da inocência deixam o palco
E o Dia tão bendito, o sábado como num grito,
Empurrava o desejo da liberdade para perto do futuro.

Finalmente, a vida passou
E nem se viu seu pulsar de tão rápida.
Os sonhos, junto dos cabelos, envelheceram...
E o Dia tao bendito, o sábado aflito,
Determinou que o brilho cessasse e fossem guardadas, por fim,
Todas as esperanças...

Nenhum comentário:

Postar um comentário