terça-feira, 26 de setembro de 2017

Dia de esquecer o ontem...

Hoje, foi o dia de esquecer do ontem... O que passou, passou...se foi e está bem distante. Hoje, foi o dia de viver o que se sente e está bem presente. Nada de trazer à tona sentimentos que exalam um odor funesto. O hoje é hoje. E hoje foi dia... trabalhar, planejar etapas, finalizá-las...beber um café com leite, ver o jornal na TV, recostar as costas em um travesseiro cheiroso, abraçar aqueles que amamos, beijar os filhos e pensar que a vida ainda tem muitos caminhos para serem descobertos. Cada um deles traz um tom diferente para nossas vidas. Escolhi os mais serenos e pacíficos. Decorei o plano de fundo de minha vida com cores inebriantes. Sei muito bem que quem faz o cenário somos nós. Sei também que em algum momento da vida, já preferi tons mais escuros. Tudo é questão de escolha, de sentimento, de fuga, de reencontros. A receita é fácil seguir. Eu decidi ser feliz!

terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Estrela

Desprendeu-se do céu.
Caiu e eu a vi solitária implorando companhia.
Sorria um sorriso torto.
Olhava de longe toda a gente
E como se não bastasse as cuidava.
Perdeu-se no seu tempo, na sua história, na sua busca.
Duelou por várias vezes consigo mesma.
E questionava-se: será este aqui o meu lugar?
Como não havia remédio,
Vivia...caminhava...existia.
Mesmo não sendo espetacular
Tinha no seu interior um brilho imenso
Que pouquíssimas pessoas conseguiam perceber.
Preocupava-se calada, cuidava calada, vivia calada.
A verdade da vida a preocupava.
As dores da vida latejavam.
E para não senti-las mais
Sanava as das outras pessoas.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Boas notícias

"Ah! que venham mais.
Frescas e suaves...
As boas notícias nos transformam.
É como se fossem luz em um vale sombrio."

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

sábado, 6 de setembro de 2014

FELICIDADE

Lá se vai ela...
Dona de si.
Intrigada e petulante
Na sua sina de dar de ombros
Para os que mais precisam dela.
Tem a moral em alta
Alta alta-estima.
Brilha...brilha intensamente.
Que cores.
Ofusca.
Perturba.
É desejada, almejada.
Traz sorte,
Traz esperança.
Ah! a FELICIDADE.
Sei pouco de mim
E muito dela.
Não me sorri faz tempo.
Faz pouco de mim.
E eu a desejo eternamente.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Ah! a saudade!

De todas as palavras que eu conheço em minha língua, existe uma que não consigo deixar livre no seu embalo visceral de compreensão. Vou até aos livros, dicionários, manuais. Não consigo decifrar e deixar de falar que sofro. Traduz-se fielmente a palavra saudade? Pode-se afirmar que ela seja sentida tão aguçadamente em outras línguas que não a minha? É filha de quem? Nasceu livre? Possui cores? Se está no papel, tudo bem! E se está na pele, no coração, no nosso íntimo? A dor é igual? Há momentos em que nem sei se ela existe de fato. Embora, em outros, sinto que me corta feito navalha, destrinchando as paredes inertes do meu ser; aniquilando de vez toda e qualquer tentativa de compreendê-la. Ah! a saudade...

Melancolia

Particularmente, hoje, veio a Melancolia brincar comigo.
Quis saber de mim.
Dos meus anseios e direitos sobre a felicidade.
Gritei com ela o mais alto possível.
Fez-se de rogada.
Olhos penetrantes, quis investigar-me.
Vendo-me, assim, um pouco triste
Ergueu seu braço com espinhos
E me aninhou entre eles,
Burlando a minha vontade de ser feliz.