sexta-feira, 27 de julho de 2012
OVELHA BRANCA
Sou aquela que o mundo sonha. Talvez a ovelha branca pintada de negro. Sou a escalada do monte mais alto. A que se debruça pra ver-te passar tão lindo. Sou a que te dá razão e o mundo te dá às costas. Aquela que fala e ri e que tu adoras. Sou o anjo. A pecadora. Em horas escolhidas. Sou a que fico a tua espera. E me lamento por isso. Prego que o deleite é a tua chama. Não quero vê-la apagada nunca. Quero estar ao lado… E tão distante ao mesmo tempo… Ver-te crescer em proporção de vida. Seria isso uma vitória? Uma conquista? Não ter- te pra sempre… Isso me agoniza. Faz-me mal e o que precisa? Coragem de ser eu nas horas perdidas. Acalento tua dor. Mas firo-me exaustivamente. Sou como uma doente chorando o bem que nunca terei. Cuido de ti. Esqueço de mim. Descobri o amor… A vida, a minha, é assim…
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