segunda-feira, 7 de maio de 2012

Tenho muita pena das pessoas pequenas.
Daquelas que riem de tudo
Que ridicularizam todos
Até a si próprios
Tenho pena, pena de verdade,
Das pessoas que são pela metade
Que não conseguem discernir
Entre o atoleiro onde estão e o que ainda há de vir
Vivem enterrados no lodo fétido do egoísmo
Em pensamentos e ações que cheiram mal
Acham que são os maiorais
Ditam leis
Esboçam sorrisos amarelos
Preferem partir a corrente
Do que manter os elos
São sozinhos, pobrezinhos
Em uma torre de hipocrisia e desdém
Para mim
Não são ninguém...
Alguém que perdeu o rumo
Que fechou os ouvidos
Ignorou a voz que sempre sabe
Não desceu do muro
Olha por cima
Diz que é sábio
Pobre, burro!

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