De todas as coisas do mundo
De tudo o que tem mais brilho e fulgor
Gosto mais da escrita
Palavras...
Escrevo-as há muito
São eternas companheiras
Mostram-se sãs. Verdadeiras.
Espumas que brincam no ir e vir dos meus momentos
São co-irmãs da arte de falar
De poder exercer poder aos que nelas se atém
Quem dera silenciar uma arma
Quem dera calar quem fere, que desfere
Não há no mundo pra mim
Ação mais inquietante
Do que escrever palavras saltitantes
Esvoaçam em torno do papel
Ah! escrevo à mão muitas vezes
Sou do século passado
Romantismo em pequenas letrinhas
Que transformam-se mais tarde
Em cura para meu maior mal:
A solidão.
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